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Revista ABTU | 2016 | Edição nº 3

A gestão do conhecimento como ferramenta para televisão universitária

Autores: Ana Paula Damasceno Torres e Cláudio Márcio Magalhães
Resumo: A TV Universitária brasileira existe há quase 50 anos, mas só agora começa a amadurecer nos seus processos de gestão. Seu principal gargalo está na sua própria institucionalização, ou seja, ser aceita dentro de sua própria instituição de ensino. Este trabalho sugere o uso do conceito da Gestão do Conhecimento (GC) e da Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi como uma ferramenta de desenvolvimento da televisão universitária. Para isso, faz-se uma contextualização da TV universitária e suas principais dificuldades e um estudo conjunto da GC. Como resultado, uma proposta que objetiva o desenvolvimento das potencialidades de construção do conhecimento da televisão universitária junto com suas instituições de ensino.

Processos de aprendizagem na TV Universitária: a experiência da TV UESC

Autoras: Betânia Vilas Bôas Barreto e Rita Virginia Argollo
Resumo: Refletir sobre a construção do conhecimento a partir da relação Comunicação e Educação é a tônica deste trabalho. Na contemporaneidade, a inserção social das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) exige do ensino superior uma reformulação de sua práxis a partir de fazeres, valores e processos que contemplem as novas demandas societais. Desta forma, a experiência do projeto TV UESC, da Universidade Estadual de Sant a Cruz (UESC), em Ilhéus, Bahia nos serve de referência para discutir novas estratégias pedagógicas e metodológicas que facilitem processos de aprendizagens dialógicos e colaborativos, convergentes com abordagens teóricas que proponham a interlocução de saberes e protagonismo dos educandos como caminho para uma nova proposta de formação universitária.

A experiência do Circuito Universitário na TV Universitária de Uberlândia-MG

Autoras: Vanessa Matos dos Santos e Christiane Pitanga Serafim
Resumo: Apresenta-se, neste artigo, a experiência do programa Circuito Universitário que foi realizado no âmbito da graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia e incorporado à grade da Televisão Universitária de Uberlândia. O programa foi produzido pelos alunos e se constituiu em um importante mecanismo de efetivação da prática laboratorial do curso ao mesmo tempo em que possibilitou uma maior aproximação entre Universidade e comunidade

O campo da comunicação e a reconfiguração do campo universitário brasileiro - proposta de análise de conteúdo do programa “Se liga na UFG” da TV UFG

Autoras: Ana Carolina Rocha Pessoa Temer e Núbia da Cunha Simão
Resumo:  A proposta desta pesquisa é estudar a imagem e a identidade institucional das universidades brasileiras, no período de janeiro a julho de 2015, por meio de uma análise de conteúdo do programa “Se liga na UFG” parte da grade de programas da TV UFG. O programa é uma produção da emissora para abordar o campo universitário. A leitura será feita a partir do conceito de campo em Bourdieu (1989), no contexto da reconfiguração do campo universitário brasileiro, tendo em vista a política econômica do neoliberalismo e relevância da comunicação nos processos sociais, culturais, políticos e econômicos.

A Representação das Populações Indígenas na TV Pública Brasileira

Autoras: Luísa Martins Barroso Montenegro e Elen Cristina Geraldes
Resumo: O artigo investiga a representação das populações indígenas na grade de programação de três emissoras públicas brasileiras. A análise foi realizada por meio da visualização dos conteúdos, no período de 2008 a 2013. Verificamos quatro tendências na programação plural de qualidade: regionalização, especialização, promoção de debates que encorajem a multiplicidade de vozes e produção de conteúdos por pessoas de etnias às quais aquele conteúdo se destina. No campo dos desafios, identificamos quatro: aumentar e melhorar o acesso à transparência nas páginas; produzir mais conteúdo que tenha como público-alvo as populações indígenas; criar espaços para representatividade de pessoas indígenas no corpo de colaboradores das emissoras; realizar políticas públicas de comunicação que garantam a continuidade da programação.

SBTVD e Operador Nacional: perspectivas e entraves para a convergência digital nos canais públicos de TV

Autora: Carine Felkl Prevedello
Resumo: A convergência para a televisão digital no Brasil, em substituição ao sistema analógico, encontra-se na fase de definição estrutural, em que a disputa política pelos canais e o financiamento da transição estabelece distintas realidades para emissoras públicas e privadas. O Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) institui canais específicos para a operação das emissoras públicas, com preferência pela multiprogramação compartilhada. No aspecto de adaptação tecnológica, o campo público - formado pelas TVs educativas, universitárias, comunitárias, e ligadas aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário -, permanece dependente do Operador Nacional de Rede Pública, processo demarcado por sucessivas indefinições. Um contexto que demanda mobilização e gera incertezas sobre as perspectivas para a inserção do campo público na próxima fase da televisão no Brasil.

TV Brasil, rede pública e universalidade de acesso

Autora: Ivonete da Silva Lopes
Resumo: No projeto de construção da rede nacional de comunicação pública sob a liderança da TV Brasil, a estrutura para levar a programação a todo o território nacional não foi priorizada. A rede foi deixada para ser construída posteriormente, a partir da afiliação voluntária das TVs Educativas. Esse contexto é analisado no presente artigo, que traz reflexões sobre as estratégias utilizadas pela TV Brasil para ampliar a cobertura geográfica. Aponta que a emissora aproxima-se de sua primeira década, em 2017, e a universalidade de acesso à programação continua sendo um dos entraves para a consolidação da rede pública.

Roda dos Gêneros da Televisão Digital Interativa

Autor: José Carlos Aronchi
Resumo: A Roda dos Gêneros da TVD é uma pesquisa aplicada multidisciplinar que resultou numa ferramenta digital multiplataforma, formada por um site, um aplicativo para TV Digital e com versões para web e mobile. Apresenta uma publicação multimídia em formato de jogo e aplicativo para profissionais, pesquisadores, estudantes e interessados em produções para multiplataformas digitais interativas. A proposta de apresentação deste relato é demonstrar a trajetória de uma pesquisa empírica para aplicada, que se transformou em produto para estimular a criatividade e domínio da linguagem multimídia, visando a formatos inéditos de conteúdo digital e interativo.

Os desafios de um concurso de projetos audiovisuais universitários

Autor:  Julio Wainer
Ensaio

 
 
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Sobre a ABTU

A ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária foi fundada em 30 de outubro de 2000 para congregar as Instituições de Ensino Superior (IES) que produzem TV educativa e cultural. Dezenas de IES, de todo o país, vêm se lançando no desafio da comunicação desde meados dos anos 1990 para fazer com que o conhecimento científico chegue ao grande público. A ABTU é o instrumento político e técnico para a articulação deste grande esforço coletivo.

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