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Revista ABTU | 2017 | Edição nº 4

TV Universitária pública: entre a sobrevivência e a convergência digital

Autor: Ricardo Borges Oliveira
Resumo: As TVs Universitárias públicas ainda não conseguiram ter a sua importância reconhecida e ser conhecidas pelas comunidades interna e externa. A ausência de investimentos tem impedido essas emissoras de migrar para o sistema digital, em fase de implantação no País. Soma-se a esse quadro a incerteza quanto à ocupação dessas TVs no espectro digital, tendo em vista a prevalência do modelo comercial, bem como a perda de recursos e de autonomia imposta à EBC. O presente artigo apresenta as perspectivas para essas emissoras de TV do campo público com a nova tecnologia. São apresentados quatro casos de TVUs públicas em diferentes estágios de digitalização e ocupação do espectro. Conclui-se que se faz necessária uma política de valorização dessas emissoras Públicas, além de mais investimentos em inclusão digital.

UnBTV e Mecanismos de Participação: a experiência do programa de ouvidoria e outras possibilidades

Autores: Fernando Oliveira Paulino, Neuza Meller e Jairo Faria Guedes Coelho
Resumo: O objetivo deste artigo é fazer uma reflexão acerca da adoção de mecanismos de participação no canal universitário do Distrito Federal, UnBTV. Para isso, o texto relata e analisa a experiência de produção de um programa de ouvidoria no conteúdo da emissora e em outros veículos de comunicação na América Latina e na Europa. Além disso, propõe a discussão sobre a utilização de outras ferramentas que estimulem a participação em canais públicos de comunicação como meio de experimentação. Conclui-se que, na UnBTV, a construção desse tipo de espaços se dá de forma voluntária e não sistemática e que a adoção de políticas de participação no canal universitário poderia estimular outras iniciativas desse tipo.

A formação do profissional de televisão: educomunicação e construtivismo na tv universitária

Autor: Fernando Moreira
Resumo: A formação do profissional de televisão deve ser objeto de uma grande carga de conteúdo prático, com o desenvolvimento de atividades que colaborem com o trabalho em equipe e colaborativo e as TV’s Universitárias têm um papel essencial nessa tarefa de formar os futuros profissionais. Dessa forma, é essencial que as TV’s Universitárias tenham um projeto pedagógico inserido dentro de seus objetivos. Duas linhas de pesquisa que tratam da utilização das Tecnologias de Comunicação no contexto educacional podem ser adequadas aos processos de produção de conteúdo e de gestão das TV’s Universitárias, Educomunicação e Educomídia, bem como duas Teorias de Aprendizagem, a Construtivista e a Sócio Interacionista, colaboram no dia a dia de trabalho com os alunos e equipe profissional. Essas duas importantes teorias de aprendizagem que, na maior parte das vezes, são aplicadas apenas em função do desenvolvimento infantil e, muitas vezes, até mesmo por esse motivo, desprezadas na educação superior, bem como a Educomunicação e a Educomídia, tornaram-se os grandes diferenciais da TV Univap, a TV Universitária mantida pela Universidade do Vale do Paraíba, no Brasil, na qual a necessidade da participação do estudante é parte do projeto pedagógico.

A TV Educativa brasileira é educativa? Um estudo das relações entre TVE e escolas locais

Autores: Cláudio Márcio Magalhães, Izabella Fonseca Costa e Luiz Cláudio França Santos Magalhães
Resumo: A Televisão Educativa Brasileira (TVE) tem cerca de meio século de existência. São centenas de emissoras espalhadas pelo País, mas sua história tem muito de televisão e pouco de educação. Este artigo é o resultado de uma ampla pesquisa que se propôs a investigar as relações entre essas TVs e as principais representantes da educação nas cidades onde trafegam seus sinais: as escolas. Para isso, o estudo foi feito em Minas Gerais, no Brasil, estado federativo que concentra o maior número de TVE do País. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, observação participativa e aplicação de questionários em 33 TVs e 495 escolas. Como resultado, o que se vê é um grande distanciamento entre as instituições e, principalmente, no que julgam ser educativo. Propostas finalizam o trabalho, na expectativa de oferecer pontes que diminuam o abismo entre TVE e escola.

Comunicação, Mídia, Espetáculo, Cidadania. As instituições do estado brasileiro em cena

Autor: Renato de Almeida Vieira e SILVA
Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar os recentes processos político-institucionais e comunicacionais ocorridos no Brasil, encabeçados pelos poderes executivo, legislativo e judiciário, que proporcionaram uma exposição midiática sem precedentes na história do País, sobretudo por meio das redes de televisão aberta e por assinatura, com imagens geradas pela rede pública – TV Câmara, TV Senado e TV Justiça - cujos efeitos se fazem sentir nas avaliações críticas da opinião pública, bem como sua amplitude nas relações sociais em cadeia, em razão da diversidade dos meios de divulgação e da relevância desses processos de midiatização sobre o campo da participação política e do exercício da cidadania

Tecnologias e Educação: TVD e Inclusão Sociodigital

Autores: José Anderson Santos Cruz e Thaís Conte Vargas
Resumo: O presente estudo aborda e discute a questão da Televisão Digital (TVD) na educação e a necessidade da formação continuada do professor. Pois, além de ser mediadora, nesta era digital, e de convergências tecnológicas e midiáticas, a TVD contribui para a formação e a difusão da informação e do conhecimento. A partir dos conceitos sobre a TVD, a educação assistida, e o contexto da inclusão e exclusão digital, buscamos dados que contribuam de forma relevante para a construção deste texto.

A sociabilização da TV digital brasileira: políticas, direitos autorais e licenças criativas

Autor: Lucio Marcos do Bom Conselho
Resumo: Em 2006, foi criado o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), sendo ainda implementado até os dias atuais. O objetivo do presente artigo é analisar o uso da licença Creative Commons no SBTVD. O compartilhamento de conteúdo digital por meio de licenças Creative Commons poderá potencializar a educação e o desenvolvimento local no âmbito do SBTVD, com características de inovação social. Foi utilizada a metodologia qualitativa consistente em pesquisa bibliográfica e documental, juntamente com observações e experiências perceptivas. Como conclusão, o artigo recomenda o uso da licença Creative Commons como forma de sociabilizar conteúdos na TV Digital, propiciando a educação e o desenvolvimento local.

Canais públicos mineiros de TV diante das reconfigurações da segunda tela

Autoras: Soraya Ferreira e Isabela Norton
Resumo: No ambiente de convergência midiática investigamos as ações que as TVs públicas - Rede Minas e TV Assembleia MG - têm feito nas redes sociais e como se desenha o papel do usuário-telespectador diante da fecundidade e potencialidade das tecnologias digitais de comunicação. A presente pesquisa aborda como as TVs regionais públicas têm usado as redes sociais não só para manter a audiência, mas criar um canal de interação e de interatividade com seus telespectadores neste novo ambiente fluido propiciado pelo ciberespaço. Buscamos detectar como se dão as ações das emissoras e o fluxo comunicacional propiciado pela segunda tela. Mapeamos dados através da plataforma OpSocial nos perfis das emissoras nas redes sociais, YouTube, Facebook, Twitter, Instagram e Google+. Aferimos índices de participação dos internautas, retorno das emissoras e efetividade de publicações por parte delas.

Rede prosa: uma experimentação colaborativa de TVs e rádios das Ices

Autores: Staudt, Marcus e Kirst, Sandro
Resumo: : O presente artigo busca historicizar a Rede Prosa desde sua concepção, caracterizando as formas de trabalho e retratando os processos colaborativos. A Rede das TVs e Rádios Comunitárias do Rio Grande do Sul é ligada ao Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG). Aborda-se as formas como as Instituições podem apropriar-se desse processo experimental e pioneiro, que trabalha de forma colaborativa e através da cooperação constrói um novo modelo de gestão para os veículos de comunicação universitários. Discorre-se também sobre as experimentações realizadas ao longo do projeto que integra atualmente 13 ICES.

Escola e tecnologia: um diálogo necessário

Autor: Maria Lúcia Miranda Afonso
RESENHA de: MAGALHÃES, Cláudio Márcio. TVE E ESCOLAS - Propostas para projetos entre as TVs Educativas e Escolas de Ensino Básico. Belo Horizonte: Associação Brasileira de Televisão Universitária – ABTU, 2017. ISBN: 978-85-89518-04-8.

 
 
Associação Brasileira de Televisão Universitária - ABTU

Sobre a ABTU

A ABTU - Associação Brasileira de Televisão Universitária foi fundada em 30 de outubro de 2000 para congregar as Instituições de Ensino Superior (IES) que produzem TV educativa e cultural. Dezenas de IES, de todo o país, vêm se lançando no desafio da comunicação desde meados dos anos 1990 para fazer com que o conhecimento científico chegue ao grande público. A ABTU é o instrumento político e técnico para a articulação deste grande esforço coletivo.

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