Revista ABTU | 2023 | Edição nº 10
Autores: Thiago Oliveira Martins e Marcelo Duarte Porto
Resumo: O presente trabalho traz como objeto de pesquisa a discussão sobre exibição de cinema nacional independente na programação das TVs universitárias. Utilizando-se da premissa que cinema brasileiro é pouco difundido em todo o território, sendo a televisão um veículo de comunicação popular. Além disso, a proposta deste trabalho se torna relevante fazendo um recorte deste segmento no centro-oeste, utilizando dados fornecidos pelo MAPA 4.0 da Associação Brasileira das TVs Universitárias, Associação Brasileira de Televisão Universitária - ABTU . Após o recorte, aprofunda-se a pesquisa fazendo uma análise da mostra permanente do Cine Candango, que exibe semanalmente filmes brasilienses no canal universitário da UnB, no caso, a UnBTV.
Autoras: Bruna Taschetto e Taís Steffenello Ghisleni
Resumo: A Televisão Universitária é fonte de divulgação da ciência e da construção do conhecimento. Este trabalho evidencia o potencial da Televisão Universitária também como ferramenta para a Educação Midiática. O avanço das tecnologias de informação, que, consequentemente, desencadeiam fenômenos como as fake news, fomentam a necessidade de ensinar a população a ler, escrever e compartilhar conteúdo midiático de maneira consciente e crítica. Dessa forma, o objetivo deste artigo é relacionar a Televisão Universitária com a Educação Midiática por meio de uma revisão bibliográfica da literatura para a identificação dos pontos em comum e de sinergia entre as áreas. A pesquisa adotou uma abordagem exploratória e bibliográfica e a análise dos materiais coletados permitiu identificar aspectos relevantes e contribuir para a compreensão das relações entre essas áreas.
Autores: Profa. Dra. Betânia Maria Vilas Bôas Barreto e Prof. Dr. Rodrigo Bomfim Oliveira
Resumo: O presente artigo propõe uma discussão sobre a importância e a centralidade da comunicação na popularização da ciência, lançando um olhar sobre a experiência colaborativa entre a TV UESC (Ilhéus, BA) e os parceiros do programa televisivo semanal ‘Univerciência’, produzido por mais de 40 instituições públicas do Nordeste brasileiro e exibido pela TVE BA e outros canais de divulgação. O foco principal é evidenciar o papel desta iniciativa para a formação acadêmica dos discentes, sob a perspectiva de concepções científicas mais praxiológicas e heterogêneas e a responsabilidade social de temáticas de interesse público, partindo da construção de sentidos processos jornalísticos. Para tanto, são utilizados os autores como Freire (2005, 1996), Citelli (2018), Baccega (2009), Fechine e Lima (2021), Nichols (2016) e Guzmán (2017).
Autores: Randal Martins Pompeu
Autores: Ricardo Borges Oliveira e Rafael Litvin Villas Bôas
Resumo: O presente artigo busca analisar o uso das mídias sociais pelas TVs Universitárias brasileiras como meio de aproximação e interação com o público, bem como com o cumprimento da sua missão. O marco teórico do presente estudo é a teoria da comunicação autopoiética de Niklas Luhmann. A abordagem luhmanniana sobre a improbabilidade de a comunicação se efetivar é apresentada como um contraponto à visão instrumental, idílica e simplista a respeito da utilização das novas mídias pelas organizações. Os pressupostos da Teoria dos Sistemas Sociais de Luhmann são expostos na busca de compreender o processo comunicativo nas relações do sistema com o ambiente, bem como os meios utilizados para facilitar a ocorrência da comunicação. Na análise da atuação das TVUs no ambiente online são apresentados resultados de pesquisa realizada pela UnBTV sobre o seu público.
Autores: Ana Paula Silva Ladeira Costa , Ana Luiza Mendes Santos , Marcelo Henrique da Costa e Thaís Rodrigues Oliveira
Resumo: O presente trabalho propõe uma reflexão acerca das coproduções no ambiente das TVs Universitárias. Para isso, realizamos uma análise sobre a atuação da UEG TV, TV universitária da Universidade Estadual de Goiás (UEG), na produção da série de minidocumentários Cartografia Feminista, realizado em coprodução entre TVs públicas de sete países latino-americanos. Por meio de pesquisa bibliográfica e estudo de caso, concluiu-se que a realização colaborativa de programas televisivos permite o surgimento de novos acordos, aumenta as chances de produção de um conteúdo regional e culturalmente diverso, promove intercâmbio de conteúdos e fortalece os entes através da ampliação de janelas exibidoras.
Autores: Cláudio Márcio Magalhães e Diego Sebastião de Deus
Resumo: As novas gerações preferem se informar pelas novas mídias, mas apontam as tradicionais como os veículos em que mais acreditam. As emissoras públicas podem defender o interesse público e oferecer iniciativas que desenvolvam propostas que integrem novas mídias com a credibilidade; proponha projetos de educação midiática e fortalecer pesquisas que integrem a análise das audiências. Entende-se aqui emissoras públicas como um “campo público”, conforme defendida no I Fórum de TVs Públicas, em 2006. A presente pesquisa de campo apresentada neste trabalho busca questionar a produção das TVs sobre desinformação; avaliar grades e informativos das principais emissoras estatais; e entrevistar alguns coordenadores de emissoras. O objetivo é apresentar os avanços das TVs públicas brasileiras e sugerir inovações convergentes das novas formas de consumo com a credibilidade da tradição. O paradoxo é que o nível de credibilidade dos veículos tradicionais continua muito superior que os veículos novos, criando um sujeito que quer ver notícias num lugar que não acredita nela, deixando de assistir onde acredita. Quem resolver esse dilema tem mais chances de sucesso. Embora ainda timidamente, as TVs Universitárias parecem estar encontrando o caminho
Autor: Fernando Moura
Resumo: Em uma indústria em profunda transformação devido às mudanças nos hábitos de consumos provocadas pelas novas tecnologias, as TVs Universitárias precisam reacomodar seu foco e desenhar estratégias tecnológicas associadas à construção do storytelling dos seus conteúdos, onde o prossumidor tenha um lugar de destaque. Transformar os canais abertos, fechados e por streaming em aplicações baseadas no modelo da nova TV 3.0 pode customizar a experiência de consumo broadcast e broadband, permitindo entender a jornada do consumidor, melhorar a perspectiva de sucesso e impulsionar, tanto o claustro como a extensão universitária, que deve ter como foco o (tel)espectador
Autora: Alejandra Pia Nicolosi