Revista ABTU | 2013 | Edição nº 0
Autor: Cláudio Márcio Magalhães
Resumo: A primeira televisão universitária no Brasil surgiu em 1967. Hoje são mais de 150 espalhadas pelo país, que também tem uma inédita mobilização mundial no que tange ao intercâmbio de programação, ao estabelecimento de redes e à atividade política representativa. Este artigo propõe descrever os perfis dessas emissoras, o caminho percorrido e sua institucionalização dentro da própria universidade, em conformidade – ou não -com o tripé exigido às instituições de ensino superior brasileiras: ensino, pesquisa e extensão. O objetivo é demonstrar como os exemplos brasileiros, em seus vários aspectos, podem ser reproduzidos – ou evitados, e ainda expor uma série de novas perspectivas e desafios, além de propostas para enfrentá- los.
Autoras: Flávia Cortese Martelli e Maria Teresa Miceli Kerbau
Resumo: O trabalho proposto parte da premissa que as TVs universitárias, que compõem os canais universitários, tanto públicas como privadas, possuem grande potencial de produção de programas educativos, mas não são detentoras de um modelo sustentável de gestão. As características que delineiam as TVs universitárias ainda estão sendo formadas no país, desta forma, necessita-se verificar como as Políticas de Comunicação e as questões administrativas internas das universidades afetam o desenvolvimento e a manutenção das TVs, como também a estrutura de gestão, já que a maior parte dessas emissoras divide o espectro de um mesmo Canal Universitário de TV por assinatura via cabo. Nesse contexto é importante compreender a evolução recente das TVs universitárias e saber de que forma elas ocupam esse espaço público midiático da sociedade moderna.
Autora: Alzimar Rodrigues Ramalho
Resumo: Os canais universitários fazem parte de um segmento audiovisual em franco crescimento no Brasil. Criados em 1995, com a promulgação da lei 9.877 (Lei da Cabodifusão), atualmente cerca de 100 universidades e instituições de ensino superior possuem programação televisiva em todo o país, possibilitando à comunidade o acesso democrático à informação produzida nos meios acadêmicos. O presente trabalho tem por objetivo demonstrar o caráter público das emissoras de TV universitárias, pois por não terem fins lucrativos e com a proibição legal de anúncios publicitários (exceto apoios culturais, conforme legislação dos canais públicos e educativos), são mantidos por universidades, centros universitários ou instituições de ensino superior (IES). E ao contrário do canal comercial, onde uma única empresa transmite sua programação seguindo critérios próprios de qualidade, no Canal Universitário quanto maior for a participação de instituições de ensino superior com sede em uma cidade, maior será a pluralidade de opiniões. Além da divulgação institucional, essas emissoras promovem a educação, o ensino e a cidadania, servindo como instrumento de sociabilidade entre o ambiente acadêmico e a comunidade, cumprindo assim sua responsabilidade social.
Autor: Felipe Pena
Resumo: O objetivo deste trabalho é propor uma discussão sobre que tipo de linguagem as tevês universitárias devem empreender para atingir os objetivos de promoção da cidadania. Queremos propor que a pluralidade na gestão e na programação dos canais, além de uma estética identificada com seu público, são os melhores caminhos para promover um discussão sobre a cidadania que realmente inclua o “telespectador”.
Autora: Donesca Calligaro
Resumo: No Brasil, a popularização das TVs universitárias aconteceu a partir de 1995, com a implantação da Lei do Cabo. O rápido crescimento do número de emissoras mostrou o interesse das instituições de ensino superior nesta nova modalidade de fazer TV. No entanto, questões fundamentais foram deixadas de lado. Mesmo sem uma definição precisa sobre qual é, de fato, o conceito e os objetivos dos canais, a programação está no ar. Neste artigo, pretendemos discutir o que consideramos o tripé das emissoras universitárias: conceito, programação e manutenção financeira.
Autor: Pedro Henrique Falco Ortiz
Resumo: Existe Televisão Pública no Brasil? A pergunta pode ser respondida de várias formas, a depender do interlocutor e dos critérios que serão usados para considerar o que é uma TV Pública. Felizmente, não há um modelo definido. Nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina há dezenas de modelos de televisões em operação, dentro do que se convencionou chamar de campo público da comunicação. No Brasil, podemos dizer que um sistema de TV Pública está em construção, depois de quase quatro décadas de criação das primeiras televisões educativas-estatais e de sessenta anos da implantação da televisão comercial, privada. Que desafios se colocam para a efetiva implantação de um sistema de televisão pública em nosso país? Com qual modelo de gestão, financiamento, configuração jurídico-institucional e participação da sociedade na programação criaremos e consolidaremos a TV Pública?
Autores: Adriano Adoryan, Cláudio Márcio Magalhães e José Dias Paschoal Neto
Resumo: Este artigo relata a proposta de desenvolvimento de projetos que visem à produção colaborativa de usuários distribuída por mídias convergentes com o objetivo de investigar o processo de inserção da mídia televisiva e dos recursos de interatividade, advindos da TV Digital, no conceito de usuário gerador de conteúdo, utilizando-se da rede brasileira de televisão universitária como locus de experimentação, assim como verificando suas potencialidades – dos projetos e das TVUs – enquanto inovadoras e detentoras de tecnologia social.
Autor: Cláudio Márcio Magalhães
Resenha